|
|
|
|
– 26-04-2014 |
[ Écran anterior ] [ Outras notícias ] [ Arquivo ] [ Imprensa ] |
População de freguesia do Douro homenageia Horta Osório pelo emprego que criou no DouroA freguesia da Cumieira, em Santa Marta de Penaguião, homenageia em Maio o empresário José António Horta Osório pelo emprego criado e o investimento de sete milhões de euros na vinha e na construção de uma adega. "Podemos quase dizer que o doutor Horta Osório tem sido o abono de família da população da Cumieira", afirmou hoje à agência Lusa José Emílio, um dos organizadores da homenagem que vai decorrer no dia 03 de Maio. José António Horta Osório, 85 anos, vai dar nome a uma praceta na vila duriense e receber a chave da freguesia. E tudo isto, segundo José Emílio, por causa do investimento que o empresário tem feito na Cumieira e do emprego que tem dado às pessoas da terra, tanto na Casa Agrícola Horta Osório, sediada na freguesia, como no grupo internacional E.I.P (Eletricidade Industrial Portuguesa). "Ele consegue fazer com que parte da população não emigre", salientou ainda. José Emílio foi também um dos muitos que já trabalharam para Horta Osório. Actualmente, na Casa Agrícola trabalham 13 pessoas de forma efectiva e mais algumas durante a vindima e a poda, e, entre os 1.600 funcionários do grupo E.I.P, 60 são da Cumieira e freguesias limítrofes. O empresário encara com satisfação a homenagem mas afirmou à agência Lusa que ficou surpreendido. Horta Osório nasceu em Lisboa e durante a sua infância foi repartindo os meses do ano entre a capital e a vila do Douro e foi aqui que, aos 11 anos, fez o saibramento de uma vinha velha, onde viria a plantar novas videiras. Manteve-se sempre ligado às vinhas, uma paixão que vem da infância, e depois de um longo percurso na área empresarial, decidiu focar também a sua atenção neste projecto vitivinícola. Desde 2007 que o empresário tem vindo a adquirir novas parcelas, a reconverter vinhas, plantando as "melhores castas tradicionais do Douro", modernizando e mecanizando todo o processo neste território de encostas íngremes e tem, neste momento, 56 hectares de vinha. Os vinhos da sua marca "H.O — Horta Osório Wines" chegaram ao mercado em 2012, no mesmo ano em que entrou em funcionamento a adega que foi construída no topo principal da quinta, revestida a xisto e em grande parte subterrânea, de forma a se enquadrar na paisagem. Até ao final de Dezembro o volume dos investimentos no Douro rondava os sete milhões de euros. No entanto, este ano, o empresário quer avançar também com a construção de um armazém para o envelhecimento, engarrafamento, rotulagem e embalagem dos vinhos, que vai custar cerca de um milhão de euros. A aposta é na "qualidade dos vinhos", o que disse que diferencia os néctares do Douro e, depois de uma produção de 60 mil garrafas em 2013, espera atingir entre as 220 mil e as 250 mil já este ano. E todo este trabalho na Cumieira José António Horta Osório concilia com a E.I.P, grupo que está no mercado há 50 anos, que se dedica à concepção, fornecimento e construção de sistemas de energia e que marca presença em 13 países. A empresa tem entrado em dois países novos a cada ano desde 2006. A E.I.P especializou-se também, segundo o responsável, em zonas de risco. "Nós estamos altamente especializados em vencer os problemas difíceis e portanto jogamos em países como Angola e com o país mais difícil de todos, que é a Venezuela e onde, hoje em dia, temos umas centenas de milhões de dólares por ano de negócio", salientou. Horta Osório brinca e diz que ganhou dinheiro no grupo para investir na terra, a mesma que agora se junta para o homenagear, uma iniciativa que conta com o apoio da junta e câmara locais. Fonte: Lusa
|
|
|
Produzido por Camares ® – © 1999-2012. Todos os direitos reservados. |