|
|
|
|
– 20-05-2014 |
[ Écran anterior ] [ Outras notícias ] [ Arquivo ] [ Imprensa ] |
Menos 16 mil candidaturas a apoios da PAC devido a medidas fiscais "injustas"
A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) afirmou hoje que houve menos 16 mil candidaturas aos apoios da Política Agrícola Comum (PAC) nas últimas duas campanhas, atribuindo a redução às medidas fiscais "injustas" que foram impostas aos agricultores. O prazo para apresentação de candidaturas às ajudas da PAC terminou no passado dia 15 de Maio e "pelo segundo ano consecutivo, a campanha de recepção ficou negativamente marcada pelas injustas imposições fiscais" introduzidas no Orçamento do Estado para 2013, denuncia a CNA num comunicado. Segundo a Confederação, este ano, a redução do número de candidaturas em Portugal Continental foi superior a 10 mil. São números muito preocupantes já que a actual campanha servirá de referência para a atribuição das ajudas para os próximos 7 anos, portanto até 2020, justifica a mesma organização, explicando que a redução de candidaturas corresponde a muitas centenas de milhares de euros que Portugal não utiliza e devolve a Bruxelas. A CNA reclama a anulação das imposições fiscais introduzidas no Orçamento de Estado. As novas medidas entraram em vigor a 30 de Abril, depois de quatro adiamentos, e obrigam todos os agricultores com actividade comercial a inscreverem-se nas Finanças. Ficam isentos de IVA os que têm um volume de negócios anual inferior a 10 mil euros e são dispensados da entrega da declaração de IRS e da inscrição na Segurança Social os que ganham menos de 1.670 euros/ano. O novo regime de IVA foi justificado pelo Governo com um acórdão do Tribunal de Justiça da União Europeia que julgou o regime de isenção de IVA aplicável aos pequenos agricultores portugueses contrário ao disposto na Diretiva do IVA, pelo que foi substituído pelo regime geral de IVA aplicável a todos os agentes económicos. Fonte: Lusa
|
|
|
Produzido por Camares ® – © 1999-2012. Todos os direitos reservados. |