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– 31-07-2014 |
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Ministra da Agricultura desafia empresas a investirem na produção de atum em aquacultura
A ministra da Agricultura e do Mar desafiou ontem as empresas a investirem na produção de atum em aquacultura, tal como já se faz no Algarve com a corvina, e mostrou-se empenhada em estabelecer parcerias com instituições japonesas. Nós temos aqui uma extraordinária oportunidade de intensificar trabalhos neste domínio e alcançar o desafio de produzir atum em ciclo fechado em Portugal, como já se faz no Japão, afirmou Assunção Cristas, que quer promover uma parceria entre a Universidade de Kinki e a Universidade do Algarve. A governante falava aos jornalistas a bordo de uma embarcação para a captura de atum, frente à Fuseta, ao largo de Olhão, após ter observado atuns a serem alimentados, peixe que na sua rota migratória é capturado e conduzido para a armação da empresa Tunipex, que tem actualmente um cardume com cerca de 1.000 exemplares. Os atuns ali capturados, alguns com quase 200 quilos, são transportados em grande quantidade para o Japão, na carga de aviões comerciais, sobretudo a espécie bluefin, uma das mais apetecíveis para o mercado do sushi e cuja rota migratória passa pelo Algarve. O desafio para nós, do ponto de vista do país e do ponto de vista comercial, é encontrar empresas que possam trabalhar para termos fechado o ciclo do atum, como temos já o da corvina, que é não só engordar o atum, mas produzi-lo desde o início, sublinhou Assunção Cristas. A ministra, que no começo de Julho esteve no Japão, contou aos jornalistas que na Universidade de Kinki, em Osaka, existem dois restaurantes nos quais a instituição vende o seu próprio atum, criando receitas para a investigação. Assunção Cristas revelou ainda já ter falado com o reitor da Universidade do Algarve sobre a possibilidade de ser estabelecida uma parceria com aquela instituição japonesa, protocolo que envolveria também o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) e a Tunipex. Antes de assistir à alimentação dos atuns, a ministra assistiu também à trasfega de corvinas juvenis para uma jaula oceânica de grandes dimensões onde o IPMA está a ensaiar a produção de corvina em aquacultura, peixe que, por enquanto, não é comercializado, sendo doado a instituições sociais. Fonte: Lusa
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