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O Acordo de Lisboa é um instrumento internacional para protecção das denominações de origem
Especialista do IVDP convidado para reunião de preparação da revisão do Acordo de Lisboa
No âmbito da sua missão de proteção e defesa das denominações de origem Porto e Douro, o Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, I.P. (IVDP) tem acompanhado de forma muito ativa o Acordo de Lisboa, o instrumento internacional com mais força e eficácia na defesa e proteção das denominações de origem, permitindo o seu registo e defesa ao nível internacional. Com o objetivo de ser mais eficaz e atrair mais países para esta missão, o Acordo de Lisboa, celebrado em 1958, está a ser alvo de uma revisão. Nesse contexto, a Organização Mundial da Propriedade Intelectual, com a colaboração do Instituto Nacional da Propriedade Intelectual, promove hoje um encontro internacional em Genebra, tendo sido convidado para intervir o reputado especialista nestas matérias e responsável dos serviços jurídicos do IVDP, Alberto Ribeiro de Almeida. Discutir perspetivas futuras do Acordo de Lisboa e preparar a grande conferência diplomática a realizar em 2015, na qual se concluirá a revisão do acordo, são dois pontos-chave deste encontro. A denominação de origem Porto é uma das menções de referência pelo envolvimento que sempre teve nestas negociações, desempenhando um papel proativo num conjunto de ações para a proteção das denominações de origem.
“A defesa e proteção das denominações de origem Porto e Douro é fundamental para a economia e cultura da Região Demarcada do Douro”, afirma o presidente do IVDP. “Trata-se da defesa da nossa identidade, do que nos distingue, e o vinho do Porto sempre foi parte integrante e motor nessa missão”, acrescenta Manuel de Novaes Cabral.
As denominações de origem transmitem aos consumidores a certeza de que os produtos têm origem numa determinada área geográfica que lhes garante determinadas características, qualidade e reputação.
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