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– 06-10-2014 |
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Os Agricultores e as suas Cooperativas têm demasiados desafios pela frente e altamente preocupantes
Iniciou esta segunda-feira, 6 de Outubro, o Congresso para debater a nova PAC e a Agricultura Familiar e de que forma poderão contribuir para o Crescimento e o Emprego nas zonas Rurais. O primeiro Seminário abordou os desafios económicos que os agricultores e as suas cooperativas terão que enfrentar e como a nova PAC lhes dará respostas. A Eng.ª Maria Antónia Figueiredo, da CONFAGRI, na qualidade de Vice-Presidente da COGECA (Confederação Geral das Cooperativas Agrícolas da União Europeia), participou neste Seminário e apresentou algumas das conclusões: -Os agricultores e as suas Cooperativas têm demasiados desafios económicos pela frente e altamente preocupantes, como por exemplo, o elevado custo dos factores de produção, os elevados custos de energia, a extrema volatilidade dos mercados, a crise resultante do embargo russo e a gestão dos riscos, resultantes das condições e alterações climatéricas. No que diz respeito aos fertilizantes, há 5 países que controlam mais de 50% da capacidade global de produção de fertilizantes e a Europa não está neste ranking. São eles a China, a Rússia, os Estados Unidos, o Canadá e a Índia. É muito preocupante que a Europa esteja cada vez mais dependente do exterior na importação dos fertilizantes. No respeitante à energia, constatou-se que a agricultura europeia é um sector com forte consumo de energia, sendo que os custos podem representar 20% do conjunto dos custos de produção. Há assim um grande desafio para uma agricultura durável, havendo necessidade de gerir bem esta questão, pois a Europa não é concorrencial face aos Estados Unidos. Um estudo entre 2005 e 2012, constatou que o preço do gás diminuiu nos EUA 60%, enquanto que na Europa aumentou 30%. O preço da electricidade, por sua vez, diminuiu 44% nos EUA e aumentou 38% na Europa. Ora, tem-se que lutar contra as força que vão contra o desenvolvimento de energia na Europa e os Estados-membros devem harmonizar e aproveitar o seu potencial. É urgente mudar de orientação na União Europeia em relação à energia. Lisboa, 6 de Outubro de 2014
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