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Calor: Proteção Civil sobe alertas de incêndio e DGS pede atenção

Sete concelhos dos distritos de Faro, Portalegre, Santarém e Castelo Branco apresentam hoje risco máximo de incêndio, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Em risco máximo estão os concelhos de Loulé, São Brás de Alportel, Tavira (Faro), Gavião (Portalegre), Mação (Santarém), Vila Velha de Ródão e Proença-a-Nova (Castelo Branco).

O IPMA colocou também mais de 40 concelhos de Faro, Beja, Santarém, Portalegre, Castelo Branco, Guarda, Vila Real, Viseu e Bragança em muito risco elevado.

O risco de incêndio vai manter-se elevado em algumas regiões do continente pelo menos até terça-feira devido à previsão de tempo quente.

Este risco, determinado pelo IPMA, tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo.

Os cálculos são obtidos a partir da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.

O IPMA prevê até domingo tempo quente em Portugal continental, fazendo aumentar o perigo de incêndio, apresentando valores mais elevados no interior Norte e Centro e no Algarve.

Devido ao elevado risco de incêndio, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) decidiu elevar na quinta-feira o estado de alerta especial para o nível amarelo em 10 distritos.

“Em função das condições meteorológicas adversas previstas pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera, a ANEPC decidiu a partir das 00:00 de sexta-feira e até às 23:59 do próximo sábado elevar o estado de alerta especial para o nível amarelo” nos distritos de Bragança, Guarda, Viseu, Vila Real, Castelo Branco, Portalegre, Évora, Santarém, Beja e Faro, disse aos jornalistas o adjunto nacional de operações na ANEPC Sérgio Trindade.

Num ‘briefing’ à comunicação social para apresentar uma antevisão do risco de incêndio para os próximos dias, Sérgio Trindade afirmou que a Proteção Civil decidiu agravar o estado de alerta, tendo em conta que estão previstas condições de humidade relativa bastante baixa, vento moderado a forte e trovoadas secas, que podem “levar a ocorrências e ignições extraordinários e criando também, em simultâneo, dificuldades nas ações e operações” de extinção de incêndios.

O comandante explicou que o risco de incêndio é elevado e existem alguns concelhos das regiões do interior Centro e Norte, Alto Alentejo e Algarve onde “o risco de […]

 

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