O Boletim Climático do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) destaca que o último mês de junho é o segundo com menos chuva desde 1931. Os níveis de precipitação foram 69% inferiores ao valor normal entre 1971-2000. A seca severa e extrema este entendem-se por 96,3% do território.
Junho vem confirmar que a seca que assola o território continental nacional está para durar e não é conjuntural. O Boletim Climático do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) destaca que este foi o mês de junho em que menos choveu face à norma. Os níveis de precipitação foram 69% inferiores ao valor normal entre 1971-2000, “apesar de alguns contrastes regionais”, já que na região litoral Norte e Centro até choveu um pouco mais do que a norma nalguns dias de junho.
Certo é que, “desde o início do ano hidrológico, apenas choveu metade do que é normal”, sublinha ao Expresso Ricardo de Deus, chefe da Divisão de Clima e Alterações Climáticas do IPMA.
O boletim indica que “o valor da quantidade de precipitação acumulada no presente ano hidrológico 2021/2022 (desde 1 de outubro 2021 a 30 de junho de 2022) é de 416.1 mm e corresponde a 51 % do valor normal, sendo 2º valor mais baixo desde 1931”.
Apesar de o valor médio da temperatura também ter subido quase 1°C (0,98°C), por comparação com o valor normal no período 1971-2000, Junho não bateu os recordes de Maio neste campo. Recorde-se que Maio último revelou […]