Os bombeiros conseguiram travar o avanço das chamas nos vários incêndios que estavam, desde domingo, a preocupar a Proteção Civil. Agora é preciso evitar reacendimentos.
Apesar de estarem em fase de resolução, estes incêndios deixam marcas. O fogo que começou em Ourém acabou por entrar no município de Alvaiázere. O presidente da Câmara, João Paulo Guerreiro, explica à Antena 1 que agora o primeiro passo é arranjar casa a quem ficou sem teto.
Em Ourém, já se sabe que pelo menos mil hectares foram reduzidos a cinzas, tendo ardido mato e eucalipto, mas também pinhal.
Mais a norte, em Ribeira de pena, no distrito de Vila Real, ardeu parte da maior mancha de pinheiro bravo da Península Ibérica: 66 hectares neste concelho e 200 em Boticas.
O presidente da Câmara de Ribeira de Pena, João Noronha, espera pelas investigações das autoridades, mas acredita que houve mão criminosa.
Depois dos incêndios, os autarcas começam a fazer contas aos prejuízos e dizem que é preciso fazer mais pelo ordenamento da floresta. Isto numa altura em que as condições meteorológicas são explosivas.
Portugal está desde a meia-noite em situação de contingência, que vai durar pelo menos até sexta-feira, podendo ser prolongada em função da evolução das temperaturas no país.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil agendou para o início da tarde uma conferência de imprensa, destinada a fazer um ponto de situação.