A ministra da Presidência considerou hoje que o atual momento impõe como prioridades o combate aos incêndios florestais e um alerta máximo por parte dos cidadãos, deixando para mais tarde a avaliação dos danos causados pelos fogos.
“Portugal vive hoje um momento de grande perturbação nas condições climatéricas em que a prioridade máxima de todos deve ser contribuir no sentido de que o combate aos incêndios possa ocorrer da melhor maneira”, declarou Mariana Vieira da Silva em conferência de imprensa no final do Conselho de Ministros.
Perante os jornalistas, Mariana Vieira da Silva insistiu na mensagem que todos os cidadãos, nesta fase, deverão evitar atividades de risco, “respeitando a autoridade, as suas orientações. e ouvindo sempre aqueles que no terreno estão a fazer este combate”.
“O passo dos apoios segue depois. Este não é o tempo de avaliar danos. Agora é o momento de alerta máxima e de responsabilidade de todos no sentido de contribuírem para este combate”, respondeu a ministra da Presidência.
Mariana Vieira da Silva observou ainda que muitos dos locais atingidos por incêndios nos últimos dias “correm riscos de reacendimento”.
Portugal Continental está em situação de contingência devido às previsões meteorológicas, com temperaturas que podem ultrapassar os 45º em algumas partes do país, e ao risco de incêndio.
A situação de contingência corresponde ao segundo nível de resposta previsto na lei da Proteção Civil e é declarada quando, face à ocorrência ou iminência de acidente grave ou catástrofe, é reconhecida a necessidade de adotar medidas preventivas e ou especiais de reação não mobilizáveis no âmbito municipal.
Oito distritos de Portugal continental mantêm-se sob aviso vermelho, o mais grave, devido ao tempo quente, com mais de uma centena de concelhos em perigo máximo de incêndio rural, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera.