Os fogos florestais são acontecimentos graves com forte impacto no meio ambiente e na saúde respiratória das populações, sobretudo naqueles considerados grupos vulneráveis: crianças, idosos, doentes cardiovasculares e todos aqueles que sofrem de doenças respiratórias não esquecendo os que no terreno combatem os incêndios.
As características dos fumos provenientes de incêndios florestais com as diferentes composições das madeiras e vegetação levam à libertação de diferentes compostos quando queimados enviando para a atmosfera milhões de toneladas de gases com efeito de estufa e logo com repercussão em toda a população. A composição do fumo é dependente do tipo de combustível, teor de humidade, temperatura e duração da combustão, condições do vento ou outros fatores climáticos.
A exposição das populações ao fumo proveniente de incêndios florestais, resultam no aumento do número de entradas nos serviços de urgência hospitalar, devido a doenças do foro respiratório e cardiovascular, e no aumento da mortalidade. O elevado número de compostos gasosos e particulados, é geralmente uma mistura de:
- Dióxido de carbono;
- Monóxido de carbono;
- Vapor de água;
- Mistura de partículas sólidas e gotículas líquidas suspensas no ar;
- Hidrocarbonetos e outros produtos químicos orgânicos;
- Óxidos de azoto;
- Acroleína;
- Formaldeído;
- Minerais.
Os altos níveis de partículas e toxinas podem causar lesões a nível respiratório, cardiovascular e oftalmológico, entre outros e depende […]