Dia infernal: Fogo ataca em várias frentes com críticas à resposta

Dia infernal: Fogo ataca em várias frentes com críticas à resposta

Octávio Machado, presidente dos Bombeiros Voluntários de Palmela, teceu críticas à secretária de Estado da Administração Interna. “Os aviões chegaram tardíssimo”, diz ao i, lamentando a falta de “vigilância e prevenção mais efetiva”.

Em 24 horas, o cenário dos incêndios complicou-se ontem dando lugar ao habitual desalento de quem vê as chamas chegar perto das casas, surpresa com as áreas atingidas, nomeadamente em Palmela e em Faro, onde o fogo percorreu os 4 km entre Gambelas, onde começou, e a Quinta do Lago. Com mais de 170 ignições, os meios já não esticaram como nos dias anteriores. Octávio Machado, presidente dos Bombeiros Voluntários de Palmela, apontou baterias à secretária de Estado da Administração Interna por no início do fogo em Palmela apenas ter estado um meio aéreo no local, acusando as autoridades de negar reforços. “O que é triste é que ela [Patrícia Gaspar] conhece isto tão bem como eu, porque foi Comandante Operacional Distrital de Setúbal”, criticou.

Ao início da noite, com a situação mais calma, Octávio Machado mantinha: “O que correu mal foi o ataque inicial, os aviões chegaram tardíssimo”, disse ao i, defendendo que a resposta que teve quando foram negados os meios solicitados foi de que não havia. “Ainda é mais grave. Numa zona de alto risco como a nossa, a vigilância e prevenção tem de ser mais efetiva. O problema não é só Palmela, é o país, mas foi apresentado um dispositivo que teria elasticidade e segurança”, afirma. “Esperava mais”, conclui.

Os aviões chegaram – dois canadair e aeronaves mais pequenas – e o combate fez-se contra o vento forte. Contavam-se ontem dez […]

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