António Costa, prometeu uma reforma florestal. Foram constituídos grupos de trabalho com pessoas especializadas na área, mas nada mudou, não passámos das nomeações e talvez de reuniões de gabinete. Esta promessa de António Costa foi feita há 5 anos, não foi há 5 dias!
A cada ano a cena repete-se. Os fogos florestais vêm em força deixando um rasto de destruição com a sua passagem, lesando tantos e tantos portugueses e colocando em perigo os profissionais que os têm de combater. É um flagelo que se repete a cada ano.
As alterações climáticas e o aquecimento global resultante destas, explicam em grande parte o maior risco de incêndio. Na verdade, nas últimas décadas, tem-se verificado uma diminuição significativa de precipitação e da humidade no ar e um aumento da temperatura, o que favorece e de que maneira, o surgimento de fogos florestais cada vez mais destruidores e de difícil combate.
Por este e outros motivos que se prendem com a vida na Terra, a União Europeia, os Estados Unidos da América e os diversos países aliados, comprometeram-se a tomar medidas para reduzir drasticamente as emissões de gases com efeitos de estufa, apostando fortemente nas denominadas energias verdes, livres de emissões de carbono e outros gases nocivos.
Só o tempo dirá se estas medidas são eficazes, no entanto, parece-nos pertinente referir que se essas medidas não forem estendidas a outros países altamente industrializados, dando especial enfoque à China, dificilmente estas medidas terão sucesso.
Para além das causas naturais, existem outras, não menos importantes que podem minimizar este flagelo, para conseguirmos minimizar estas catástrofes que nos assolam ano após ano, temos de colocar em prática políticas estruturais em diversas áreas. […]