Engenheiro florestal contesta estratégia de combate aos fogos

Engenheiro florestal contesta estratégia de combate aos fogos

Rolando Martins, engenheiro florestal, defende que os meios disponíveis sejam ativados logo no início da deflagração dos incêndios, acreditando que essa será a forma de fazer imediatamente frente aos incêndios e impedir que se tornem em grandes tragédias.

O analista prevê que “daqui a 25 anos” continue tudo na mesma se não houver alterações na forma como a floresta é gerida em Portugal.

“A floresta. além da madeira, dá serviços, oferece serviços a troco de nada. Porque é que quem oferece esses serviços ainda tem de suportar os custos destes?”, questiona, considerando que “tal não é possível e por isso é que temos o país que temos”.

“O nosso país é um barril de pólvora”, afirmou, explicando que isto sucede porque “não há gestão”.

“Não pode haver gestão, só pode haver gestão quando há rendimento, quando há economia. Quando houver economia da floresta, então a floresta começa a ser tratada”, acrescentou.

“Se não houver economia da floresta, não venham com leis, não venham com obrigações, porque vamos ter estes cenários” actuais, explicou, como já sucedeu no passado e irá suceder no futuro, estas “muito mais graves” devido às alterações climáticas.

Veja a reportagem em RTP.


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