O Governo decide hoje se prolonga a situação de alerta devido ao risco de incêndio rural, que termina às 23:59, ou se volta a ativar a contingência, que esteve em vigor até domingo durante sete dias.
A situação de alerta, nível de resposta mais baixo previsto na Lei de Bases da Proteção Civil, está em vigor em Portugal continental desde as 00:00 de segunda-feira até às 23:59 de hoje, uma vez que as temperaturas baixaram.
Os ministérios da Administração Interna, Defesa Nacional, do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, da Saúde, do Ambiente e Ação Climática e da Agricultura e da Alimentação vão voltar hoje a reunir para e reavaliar a situação, tendo em conta que está previsto um novo aumento das temperaturas a partir de quarta-feira.
Portugal continental esteve em situação de contingência, segundo nível de resposta previsto na Lei de Bases da Proteção Civil, entre o dia 11 de julho e o passado domingo.
Antes de entrar na situação de contingência, Portugal continental esteve entre os dias 08 e 10 de julho em alerta, mas depois devido ao agravamento das condições meteorológicas o nível foi agravado.
A situação de alerta é, de acordo com a Lei de Bases da Proteção Civil, o nível menos grave, abaixo da situação de contingência e do patamar mais grave, a situação de calamidade.
Na última semana, o país enfrentou temperaturas elevadas e o dia mais quente foi 13 de julho, em que quase todos os distritos estiveram sob aviso vermelho, o mais grave emitido pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Também foi a 13 de julho que a ANEPC registou o maior número de incêndios rurais este ano, num total de 193.
Os incêndios florestais consumiram este ano 43.721 hectares, cerca de 30.000 dos quais desde 08 de julho, segundos dados provisórios do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).