onda de calor

“Temos que ter capacidade de atuar quando as pessoas mais precisam de nós”

A onda de calor, que se prolongou por mais de uma semana, terminou no fim-de-semana, segundo o presidente do Instituto Português do Mar e da Atmosfera. As temperaturas elevadas vão manter-se nos próximos dias, mas em valores de um verão considerado normal.

O presidente do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), Miguel Miranda, diz, em entrevista à Renascença, que a onda de calor, “esse episódio, de quadro sinótico, terminou este fim-de-semana”.

Assim, nos próximos dias, as temperaturas não deverão chegar aos valores da semana passada, embora o tempo quente continue a fazer-se sentir em Portugal continental.

Miguel Miranda admite que o aumento previsto das temperaturas a partir de quarta-feira possa justificar o regresso ao estado de contingência.

“Pode justificar. É mais uma questão de gestão de meios. Repare: nós saímos de uma situação de contingência, mas continuamos em alerta”, aponta. “Têm de ser feitas as mesmas restrições à atividade nas zonas florestais”, completa.

Por outro lado, o presidente do IPMA considera que o país não pode estar sempre em alerta vermelho. É preciso “assinalar as épocas mais duras, mesmo quando às vezes as épocas menos duras são, igualmente, difíceis”.

Sobre o recuo do Governo no nível de resposta de contingência para situação de alerta, o presidente do IPMA diz que “é preciso sempre modelar o perigo dos acontecimentos naturais, de forma que se reforce a nossa posição, quando eles são ainda mais duros”.

Onda de calor “inferior” à de 2003
O mais recente boletim do IPMA consultado pela Renascença, revela que até agora, o dia mais quente do ano, foi o 13 de julho, com um valor médio da temperatura máxima do ar, a atingir os 40 graus, ficando também na história da meteorologia, como o 5º dia mais quente dos últimos 23 anos em Portugal continental.

Ainda não foi […]

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