Tal como os bombeiros, os sapadores e outros agentes de proteção civil, os pilotos dos meios aéreos e os manobradores destas máquinas arriscam demasiadas vezes a vida para salvar as nossas vidas e os nossos bens
Os pilotos dos meios aéreos de combate aos fogos, tal como os operadores de máquinas de rasto, são verdadeiros heróis desconhecidos de todos nós, não dão entrevistas, não têm farda de bombeiro ou de sapador, andam fora dos postos de comando e raramente lhes conhecemos o rosto ou nome. Mas eles são cruciais.
Mais cedo ou mais tarde uma tragédia como a que vitimou o jovem piloto do Fire Boss André Serra poderia acontecer. O trabalho dos pilotos dos aviões e helicópteros que andam no combate aos fogos é muito arriscado, é tão ou mais arriscado do que uma missão em teatro de guerra. Se as condições de altas temperaturas dificultam ou ameaçam a mecânica das aeronaves, as constantes manobras a que sujeitam, dia após dia, tanto para abastecer como para despejar água têm um risco brutal, muito superior a outras atividades aéreas como o transporte […]