fogo florestal

Incêndios: Mais de 1.000 operacionais combatiam sete fogos em todo o país às 00:30

Mais de 1.000 bombeiros combatiam às 00:30 de hoje sete incêndios ativos em Portugal continental, com os dois fogos no distrito de Vila Real a serem os que mais mobilizam meios de combate, segundo a Proteção Civil.

De acordo com a informação disponível às 00:30 no ‘site’ da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), no terreno a combater os fogos ativos estavam 1.011 operacionais, apoiados por 337 viaturas.

Os incêndios nos concelhos de Murça e Chaves, no distrito de Vila Real, são os que continuam a mobilizar mais meios de combate, com um total de 933 operacionais e 298 viaturas.

O incêndio em Murça já obrigou à retirada das habitações de 79 pessoas, que foram realojadas temporariamente numa zona de apoio, instalada num pavilhão da vila. Às 00:30, estava a mobilizar 763 operacionais, com o apoio de 265 veículos.

Devido a este incêndio no concelho de Murça também se encontra cortada a Estrada Nacional 15 (EN15) em Murça, de ligação ao Pópulo, e a Estrada Municipal 314 e está condicionada a circulação na Estrada Nacional 212 (EN212) em Fiolhoso e Vilares.

Já o incêndio que deflagrou na sexta-feira na freguesia de Bustelo, no concelho de Chaves, era combatido às 00:30 por 170 operacionais, apoiados por 53 veículos.

Desde o dia 08 de julho, os vários incêndios obrigaram a retirar preventivamente das habitações 1.055 pessoas.

Portugal continental vai permanecer em situação de alerta até quinta-feira, devido ao risco de incêndio, anunciou na noite de terça-feira o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro.

A situação de alerta, nível de resposta mais baixo previsto na Lei de Bases da Proteção Civil, estava em vigor em Portugal continental desde as 00:00 de segunda-feira e até às 23:59 de terça-feira, tendo em conta que à descida das temperaturas, depois de o país ter estado sete dias em situação de contingência.

“Prevê-se que a partir de dia 23 possa haver um recrudescimento das temperaturas”, disse o ministro, sublinhando que na quinta-feira será feita uma nova avaliação, para decidir a manutenção ou o agravamento do nível de alerta.


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