O incêndio em Ourém, que deflagrou no domingo e que ao início da manhã era o que mais meios mobilizava, foi dado como dominado cerca das 07:10, disse fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
“O incêndio de Ourém já foi dado como dominado. De facto, é um incêndio que no veio a preocupar durante a noite toda, mas conseguimos dá-lo como dominado às 07:10”, disse à agência Lusa o comandante Pedro Araújo, da ANEPC.
Pelas 07:30, segundo os dados disponíveis no ‘site’ da ANEPC, estavam envolvidos no combate ao fogo de Ourém, no distrito de Santarém, 429 elementos, apoiados por 130 viaturas.
Este incêndio teve início às 15:25 de domingo, em Casal do Ribeiro, concelho de Ourém, originou durante o período da tarde cortes de energia, obrigou à retirada de pessoas de uma praia fluvial e chegou a estar próximo de habitações.
Quanto ao fogo que lavra no concelho de Amarante, distrito do Porto, nas freguesias de Aboadela, Sanche e Várzea, o responsável disse que mantém uma frente ativa, muito embora as operações de combate “tenham estado a decorre com sucesso” e, por isso, o incêndio “está a ceder aos meios postos no combate”.
Os dados disponíveis na ANEPC indicam que, pelas 07:30, estavam no terreno 70 homens, apoiados por 22 viaturas.
Já quanto ao incêndio que lavra no concelho de Vila Verde, distrito de Braga, o responsável explicou que ocorre “numa zona muito acidentada no terreno, onde é difícil colocar meios terrestres”, pelo que o combate se faz “maioritariamente com recurso a material sapador”, o que faz com que a progressão no terreno seja mais lenta do que se houvesse intervenção de veículos.
“É um incêndio que, por enquanto não oferece perigo a habitações ou qualquer outro tipo de edificado e temos os trabalhos a decorrer com algum sucesso, fruto do empenhamento de maquinaria pesada”, acrescentou o comandante Pedro Araújo.
No combate às chamas em Vila Verde, pelas 07:30, estavam 90 elementos, apoiados por 26 viaturas.
Segundo o responsável, a grande preocupação centra-se nos reacendimentos, “que ocorrem com alguma frequência neste tipo de incêndio, tendo em conta as condições meteorológicas e a área significativa já ardida”.
“Por isso, toda a atenção vai no sentido de podermos responder em tempo útil a qualquer reativação que possa ocorrem neste teatro de operações”, sublinhou.
De acordo com a ANEPC, no total, ao início da manhã de hoje estavam mais de 1.480 elementos no terreno, apoiados por 445 viaturas, a combater 30 incêndios em território nacional, entre os que estão em Curso, Resolução e em Conclusão.