Cereais ucranianos finalmente voltam a cruzar o Mar Negro

Com a partida do navio Razoni rumo ao Líbano, carregado de milho, a sensação é de “alívio” em países em desenvolvimento.

O primeiro navio carregado de cereais ucranianos, com um salvo-conduto acordado por Kiev e Moscovo em Istambul, finalmente içou ancora de Odessa, esta segunda-feira, após quase duas semanas de receio de que este compromisso colapsasse. O que não faltou foram desafios, incluindo um bombardeamento do porto de Odessa com mísseis russos, ou a acusação do Kremlin de que os ucranianos atacaram o quartel-general da sua frota do Mar Negro, em Sebastopol, durante as celebrações do Dia da Marinha Russa, com um drone explosivo.

Apesar destas adversidades, o Razoni, um navio com a bandeira da Sierra Leone, carregado com mais de 26 mil toneladas de milho, lá partiu. Deverá ser escoltado por navios ucranianos e inspecionado pela Turquia e pelas Nações Unidas, para verificar se não leva mais nada que não alimentos, cruzando por águas recém-desminadas e o estreito do Bósforo, seguindo rumo a Tripoli (cidade homónima da capital líbia), no Líbano. Que está a sofrer uma das mais profundas crises económicas registadas na história moderna, e é um dos muitos países em desenvolvimento que teme sofrer uma crise alimentar […]

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