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Descoordenação no combate ao fogo na serra da Estrela na mira das críticas

Com o incêndio na serra da Estrela – incluindo no coração do Parque Natural – a entrar sem freio no sexto dia, há críticas às operações, mas também compreensão face às condições propícias à imparável progressão das chamas devido às mudanças climáticas. Ontem, cinco bombeiros ficaram feridos após um capotamento em Celorico da Beira e ficou a saber-se que aviões de combate a incêndios ficaram em terra durante 17 dias, justificando as críticas ao combate aos fogos.

O investigador Duarte Caldeira compara a situação à de 2003. Em 10 de agosto desse ano, o dispositivo teve de acorrer a 335 novos fogos, quando a média diária superava as três centenas. Anteontem, houve 70 fogos e a média não tem passado dos 100. O que mudou? “O que é nova é a estrutura climática, com consequências no perfil meteorológico e efeitos na vegetação, que, devido à seca prolongada está em stress hídrico”. O que agrava as condições na serra da Estrela: orografia difícil, acessos impossíveis, temperaturas elevadas, ventos fortes com grandes rotações, nota ao JN. […]

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