As barragens mais pequenas, que só armazenam água suficiente para satisfazer as necessidades durante um ano, são as que estão em pior situação. Estão nessa situação as de Trás-os-Montes, diz Agência Portuguesa do Ambiente.
Das 60 albufeiras monitorizadas no Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos, 26 tinham disponibilidades hídricas inferiores a 40% do volume total no último dia de Julho. A do Barlavento, que é referente à barragem de Bravura, em Lagos, é que está pior: está apenas a 11,4% da capacidade, e a do rio Lima, no Minho, a 17,4%. Mas a barragem em pior situação é a de Campilhas, no concelho de Santiago do Cacém, que está a 3% da sua capacidade.
Esta situação ilustra o retrato que o mais recente boletim da seca do Instituto Português do Mar e da Atmosfera traçou: no final de Julho, 55% de Portugal continental estava na classe de seca severa e 45% na classe de seca extrema. No último dia desse mês, todas as bacias hidrográficas portuguesas registavam uma descida no volume armazenado, em comparação com o mês anterior.
“Esta é a seca meteorológica mais grave deste século, em resultado da conjugação de invulgares temperaturas elevadas e fraca […]