Funcionará sob a égide da AGIF, presidida por Tiago Oliveira. O objectivo é detectar aspectos que possam ser melhorados quer no combate quer na prevenção de fogos rurais. A comissão irá ouvir investigadores e peritos ligados ao sector.
Os grandes incêndios deste Verão, como o da Serra da Estrela, vão ser investigados pela Comissão Nacional para a Gestão Integrada de Fogos Rurais, criada em Março de 2021 e que é presidida por Tiago Oliveira, presidente da Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF).
Após os incêndios de 2017, Tiago Oliveira foi presidente da Estrutura de Missão para a Instalação do Sistema de Gestão Integrada dos Fogos Rurais, cargo com estatuto de secretário de Estado, sob tutela do primeiro-ministro. Em 2018, assumiu a presidência da comissão de instalação da AGIF.
Em declarações ao PÚBLICO, Tiago Oliveira explicou que a comissão vai “analisar os incêndios para optimizar as melhorias que possam ser introduzidas” e dar indicação dessas medidas à Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEPC) e às várias entidades envolvidas. A comissão tem, esta terça-feira, uma reunião regular, mas ainda não para analisar estes casos, pois o despacho do Ministério da Administração Interna a determinar esta investigação só será publicado após o incêndio da Serra da Estrela ser dado por extinto.
O objectivo é investigar e avaliar a operacionalidade e a interligação dos vários agentes. “Cada um dos incêndios em análise terá um relatório próprio”, pormenoriza Tiago Oliveira. Depois, será feita “uma súmula” que será “apresentada e debatida com especialistas e académicos”, convidados para esse efeito. Prevê que seja possível fazer “o ponto da situação em Outubro ou Novembro”.
O objectivo da opção por esta metodologia é o de obter resultados “independentes, rigorosos e cientificamente validados” que contribuam para melhorar o sistema de prevenção e combate aos incêndios, como afirmou no domingo o ministro da […]
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