Chamas lavram em vários países europeus

Na Argélia, já morreram pelo menos 37 pessoas nos fogos e, em Espanha, o gigantesco incêndio de Valência começou a dar tréguas.

Só a chuva que caiu durante a madrugada ajudou a controlar a parede de fogo em Bejís, na Comunidade Valenciana na costa sudeste de Espanha. O violento incêndio com várias frentes cedeu à descida das temperaturas mas deixou para trás um rasto de destruição.

Este fogo juntamente com o do Vall d’Ebo consumiram pelo menos 25 mil hectares de floresta e mato e obrigaram à fuga de pelo menos três mil pessoas.

O Governo de Madrid fala numa situação catastrófica, com mais de 275 mil hectares de floresta, mato e terrenos ardidos em todo o país – quatro vezes mais do que a média dos últimos 16 anos.

A Argélia, no norte de África, também sofre com a onda de calor que atinge a Europa Ocidental. Os bombeiros falam em “tornados de fogo” que alastram do leste ao norte do país.

Pelo menos 37 pessoas já morreram perto da fronteira com a Tunísia, onde as chamas não dão tréguas.

Precisamente entre África e a ilha italiana da Sicília, fica Pantelleria – um dos mais famosos destinos turísticos de luxo do Mediterrâneo – que teve de ser evacuada devido às chamas.

Entre os residentes e visitantes que tiveram de fugir da ilha está o estilista Giorgio Armani, de 88 anos de idade.

Um dos colaboradores do designer confirmou que o italiano está bem e seguro, mas algumas palmeiras da mansão foram destruídas e os convidados que tinha na propriedade tiveram de ser retirados e terão passado a noite no iate do estilista no mediterrâneo.

Os violentos fogos que têm varrido a Europa, também em Portugal e França estão a libertar quantidades recorde de dióxido de carbono na atmosfera, ameaçando os ecossistemas. Segundo dados satélite do Copernicus, só França registou entre julho e agosto as maiores emissões poluentes desde 2003.

Veja a reportagem na SIC Notícias.


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