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Tratar das florestas é uma prioridade para os partidos

Enquanto, para algumas forças partidárias, a prioridade é reflorestar Portugal, outras defendem que o problema com a floresta nacional, acentuado pelos sucessivos incêndios que a destroem em quase todos os Verões, requer medidas mais estruturais.

Portugal é o país com maior percentagem de área ardida na Europa. Só no Parque Natural da Serra da Estrela arderam 24 mil hectares, algo que tem suscitado preocupação dos partidos com representação parlamentar.

O PAN foi o primeiro a avançar com medidas. O mais recente projecto de resolução do partido de Inês de Sousa Real remete para a “urgente renaturalização da serra da Estrela e interdição da caça nas zonas ardidas”.

No projecto, o PAN explica que quer que o Governo “avance com um projecto urgente para proceder à contenção dos solos nas zonas ardidas, além de desenvolver um projecto para a renaturalização da flora em toda a zona ardida e a interdição imediata da caça no Parque Natural, para permitir a recuperação das espécies de fauna em toda a área, que constitui um refúgio de vida selvagem e habitat de formações vegetais endémicas”.

Além deste projecto de resolução, o PAN já tinha dado entrada, a 4 de Agosto, de um pacote de quatro iniciativas legislativas que procuram deseucaliptizar Portugal e valorizar os diversos profissionais e voluntários que têm estado na linha da frente do combate aos incêndios.

À direita, o presidente do PSD, Luís Montenegro, não falou sobre reflorestação, mas aproveitou para lançar críticas ao Governo pela gestão dos incêndios. “Há muita coisa que o Governo podia e devia ter feito até aqui e não fez, e lamento que se queiram agora arranjar algumas manobras para nos distrair daquilo que é essencial”, referiu.

Na perspectiva do social-democrata, o Governo […]

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