Sem rios e aquíferos, a água nas barragens desce a pique, levada pelo consumo humano, necessidades da indústria e combate a incêndios.
Opanorama é desolador, a realidade é complexa: os rios estão secos e com eles as barragens, num país que desperdiça água, não a armazena e aumentou os gastos com o regresso de emigrantes e a retoma do turismo.
No Minho, a barragem do Alto Lindoso está 50 metros abaixo da cota. É bem visível a linha de água, que parece ainda muita para o tamanho da barragem, mas na realidade pouca para as necessidades. A linha castanha mostra o limiar da capacidade, os arbustos refletem o consumo levado ao limite das possibilidades. […]