A Associação Portuguesa dos Industriais de Carnes (APIC), representando 93 empresas de âmbito nacional, que valem mais de 1200 milhões de euros e contratam mais 6 400 trabalhadores, vem desta forma dar a conhecer a situação incomportável das indústrias da carne face ao aumento do preço da energia elétrica e do gás que se praticam atualmente em Portugal.
As indústrias da carne portuguesas da carne vivem uma enorme instabilidade, pois dependem totalmente do consumo de gás e de eletricidade, e perante “ajustamento custo produção eletricidade” resultante da aplicação do D.L. 33/2022, começaram a pagar faturas, que chegaram a quadruplicar, face ao que era habitual no mesmo período do ano de 2021.
Vejam-se, abaixo, duas tabelas elucidativas das variações nas tarifas de eletricidade e gás natural para o primeiro semestre deste ano. Para cada mês é expressa a variação no preço relativamente ao mês homólogo do ano passado.
Pretendemos alertar o governo de Portugal, que se não tomar medidas rápidas e consistentes para apoiar estas indústrias, muitas terão que fechar as portas e levar ao aumento da lista dos desempregados, ainda por cima em locais onde o emprego é mais reduzido!
Este aumento de energia tem um enorme impacto na atividade dos nossos associados, indústrias da carne, e uma vez que a energia poderá ser o único fator produção onde o estado pode intervir diretamente, tornando-se fundamental a promoção pelo estado de medidas de apoio para a indústria da carne, tal como aconteceram para outros setores, impedindo que a situação fique fora de controlo.
É urgente de medidas conducentes à resolução desta situação, tal como aconteceu na vizinha Espanha!
Fonte: APIC