Nos últimos 30 anos, o mundo perdeu uma área florestal superior ao espaço da União Europeia, sendo o consumo da União responsável por 10% desta perda. Próximo passo será iniciar negociações sobre um novo regulamento com os estados-membros da UE.
Para combater as alterações climáticas globais e a perda de biodiversidade, o Parlamento Europeu (PE) quer que as empresas europeias garantam que os produtos vendidos na União Europeia (UE) não provenham de terras desmatadas ou degradadas. O plenário adotou ontem, com 453 votos a favor, 57 votos contra e 123 abstenções, a sua posição sobre a proposta da Comissão Europeia (CE) para a criação de um regulamento sobre produtos que não provoquem desflorestação. O próximo passo será iniciar negociações sobre a lei final com os estados-membros da UE.
A nova lei deverá obrigar as empresas a verificar (a chamada “due diligence”) que os produtos vendidos na UE não foram produzidos em terras desflorestadas ou degradadas em qualquer parte do mundo. Isto garantiria aos consumidores que os produtos que compram não contribuem para a destruição das florestas, incluindo das florestas tropicais insubstituíveis, e, consequentemente, reduziria a contribuição da UE para as alterações climáticas e a perda de biodiversidade.
Os eurodeputados também querem que as empresas verifiquem se os produtos são produzidos de acordo com as disposições de direitos […]