Portugal e o mundo enfrentam um enorme desafio: os períodos de seca são cada vez mais e maiores e a escassez de água é um problema. O tema está em debate esta quinta-feira no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, por iniciativa da APDA e da Ordem dos Economistas, na conferência “A Urgência da Água: do Ambiente à Economia”, que tem o JE como media partner.
João Galamba, secretário de Estado do Ambiente e Energia, afirmou esta quinta-feira, 22 de setembro, que a “a seca não é conjuntural, é estrutural”, que até final do século prevê-se uma redução entre 10% a 25% do nível da chuva e que temos que viver com restrições e/ou custos elevados. Salientou que “99% da água em Portugal é segura e de qualidade”.
À seca, acrescentou João Galamba, soma-se a crise energética que tem um efeito direto na gestão da água.
Tudo somado, conclui: “Temos de poupar a água, usá-la regradamente”.
O secretário de Estado falava na sessão de abertura da Conferência “A Urgência da Água: do Ambiente à Economia”, promovida em conjunto pela APDA – Associação Portuguesa de Distribuição e Drenagem de Águas e da Delegação Regional do Centro e Alentejo da Ordem dos Economista, que decorre até ao final da tarde no Pavilhão do Conhecimento – Centro de Ciência Vida, em Lisboa, tendo O Jornal Económico como media partner.
Ana Brochado, presidente da Delegação Regional do Centro e Alentejo da Ordem dos Economistas, primeira a usar a palavra, traçou o retrato da importância da água e do seu significado. Significa, exemplificou, frescura, faz parte do dia-a-dia, pode ser encarada como meio de transporte, para quem vem, por exemplo, da margem sul do Tejo de barco trabalhar para Lisboa, está presente nas férias de verão […]