DGAV confirmou a presença da bactéria em 9 novos locais, sobretudo em citrinos, pelo que procedeu ao alargamento da zona demarcada na Área Metropolitana do Porto.
Em resultado da confirmação da presença da bactéria Xylella fastidiosa em 9 novos locais, nos concelhos de Vila Nova de Gaia, Santa Maria da Feira, Porto e Espinho, a DGAV procedeu à atualização da zona demarcada da área metropolitana do Porto através do Despacho Nº62/G/2022.
A identificação dos novos focos decorreu dos trabalhos de prospeção realizados pelos serviços oficiais, sob coordenação da DGAV, os quais se enquadram no plano da Comissão para evitar a introdução e dispersão da Xylella fastidiosa no território da União Europeia, bem como a aplicação de medidas fitossanitárias adicionais para erradicação desta bactéria de quarentena em Portugal.
Entre estas ultimas, impõem-se a destruição imediata, após realização de um tratamento adequado contra a população de potenciais insetos vetores, dos vegetais abrangidos pelas zonas infetadas, tanto dos infetados como dos restantes da mesma espécie, bem como, de todos os vegetais das espécies detetadas infetadas na zona demarcada, cuja lista se encontra disponível na página eletrónica da DGAV.
As plantas identificadas infetadas, cerca de 60 até à presente data, na zona demarcada pertencem aos seguintes géneros e espécies:
Acacia longifólia (Andrews) Wild, Acacia melanoxylon R. Br., Adenocarpus lainzii (Castrov.) Castrov., Artemisia arborescens L., Asparagus acutifolius L., Athyrium filix-femina (L.) Roth, Berberis thunbergii DC., Calluna vulgaris (L.) Hull, Cistus psilosepalus Sweet, Cistus salviifolius L., Citrus limon (L.) N. Burman, Citrus paradisi Macfadyen, Citrus reticulata Blanco, Citrus sinensis (L.) Osbeck, Coprosma repens A. Rich., Cytisus scoparius (L.) Link, Dimorphoteca ecklonis (DC.) Norl., Dodonea viscosa (L.) Jacq., Echium plantagineum L., Elaeagnus × submacrophylla, Erica cinerea L., Erigeron canadensis L., Erodium moschatum (L.) L*Her., Euryops chrysanthemoides (DC.) B. Nord., Frangula alnus Mill., Gazania rigens (L.) Gaertn., Genista tridentata L., Hebe, Hibiscus syriacus L., Hypericum perforatum L., Hypericum androsaemum L., Ilex aquifolium L., Laurus nobilis L., Lavandula angustifólia L., Lavandula dentata L., Lavandula stoechas L., Lavatera cretica L., Magnolia grandiflora L., Magnolia x soulangeana Soul.-Bod., Medicago sativa L., Metrosideros excelsea Sol. Ex Gaertn., Myrtus communis L., Nerium oleander L., Olea europaea L., Pelargonium graveolens (L´Hér.) Dum. Cours., Plantago lanceolata L., Pteridium aquilinum (L.) Kuhn.,., Prunus laurocerasus L., Prunus persica (L.) Batsch., Quercus robur L., Quercus rubra L., Quercus suber L., Rosa, Rubus ulmifolius Schott., Ruta graveolans L., Salvia rosmarinus Spenn., Sambucus nigra L., Santolina chamaecyparissus, L., Strelitzia reginae Ait, Ulex e Vinca.
Sendo de realçar que entre as novas infeções detetadas se encontram em Citrinos, a identificação da subespécie da bactéria nestas novas amostras ainda está em processo de confirmação.
Artigo publicado em CAP.