Hidrobiólogo diz que é preciso analisar o uso que se dá à água e dá como mau exemplo o Algarve.
Em Portugal, 32 das 58 albufeiras monitorizadas tinham, no final de setembro, disponibilidades hídricas inferiores a 40% do volume total, enquanto três apresentavam valores superiores a 80%.
Segundo o hidrobiólogo Adriano Bordalo e Sá é preciso analisar o uso que se dá à água e dá como mau exemplo o Algarve.
“Os usos de água não só não foram contidos, como se aceleraram. A pior situação das barragens é no Algarve, onde nós temos tido um aumento exponencial dos usos da água. Sejam eles para regar os citrinos, sejam eles para regar os campos de golfe e para o turismo. E recentemente, ainda no campo na agricultura, temos uma nova e verdadeira invasão que é o abacate regado. Nós temos estado a acelerar os consumos de água e as consequências aí estão”, refere em entrevista à SIC Notícias.
As bacias do Barlavento (com 9%) e do Lima (com 22,3%) são as que apresentavam no final de setembro a menor quantidade de água armazenada, segundo dados do Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos SNIRH.