Luís Dias, agricultor lesado pelo Estado, foi hospitalizado pela segunda vez na quarta-feira, desde que está em greve de fome há 29 dias. Teve alta esta quinta-feira e voltou para a frente da residência oficial do primeiro-ministro de onde se recusa a sair até ter uma resposta de António Costa.
O empresário agrícola de Idanha-a-Nova, que trava uma luta judicial com o Estado há oito anos, começou a terceira greve de fome há quase um mês e nada o parece demover. Esta quarta-feira voltou a ser hospitalizado. “Ir ao hospital desgasta-me muito, são 29 dias. Ontem foi pior, andava cheio de dores há uma semana porque tinha uma obstrução no intestino, mas tive alta. Se desmaiar ou começar com vómitos secos é que já não saio de lá”, contou ao JN.
Na semana passada, Luís Dias também foi para o hospital e voltou para São Bento no dia seguinte, onde está a dormir numa tenda. “Fico aqui até o primeiro-ministro cumprir o acordado ou acontecer o pior”, disse na altura ao JN, vontade que reforçou esta quinta-feira.
Luís Dias exige […]