Está em Lisboa numa pausa para “recarregar baterias” e decidir qual o seu próximo destino. Paquistão, Somália ou Etiópia são hipóteses a considerar. Pedro Matos trabalha há 13 anos no Programa Alimentar Mundial como oficial de emergências. Este engenheiro do território lida de perto com vítimas de catástrofes ou conflitos, que estão a pôr 345 milhões de pessoas no mundo em situação de insegurança alimentar aguda. Em 2023, poderá ser atingido o pico da crise alimentar mundial, alerta.
Está em Lisboa numa pausa para “recarregar baterias” e decidir qual o seu próximo destino. Paquistão, Somália ou Etiópia são hipóteses a considerar. Pedro Matos trabalha há 13 anos no Programa Alimentar Mundial (PAM) como oficial de emergências, sobretudo em África e na Ásia. Mas este ano a guerra levou-o à Ucrânia. Este engenheiro do território lida de perto com a miséria humana e com as histórias dramáticas das vítimas de catástrofes ou conflitos, que estão a pôr 345 milhões de pessoas no mundo em situação de insegurança alimentar aguda. O relatório do Índice Global da Fome 2022 considera mesmo o cenário “sombrio”. As doações para o PAM aumentaram, mas não chegam para responder às necessidades, que crescem a cada dia que passa. Em 2023, poderá ser atingido o pico da crise alimentar mundial, alerta. […]