O maracujá começou a ser produzido em São Miguel, Açores, no século XVIII, graças aos Descobrimentos. Tem o selo DOP desde 1996 e é um dos produtos mais identitários do arquipélago, com um aroma e paladar intensos. André Couto “nasceu” no meio deles e hoje é um dos mais experientes e respeitados produtores. “Da terra à mesa” é um projeto Boa Cama Boa Mesa que dá a conhecer os produtos portugueses a partir de histórias inspiradoras e de sucesso, desde a produção até ao consumidor, em casa ou no restaurante.
“A fruta maior valia 12 escudos e a mais miúda seis escudos”, lembra André Couto, 46 anos, que aos 16, nos anos 90, começava a ajudar o pai, Eduíno Simas, um dos mais antigos produtores de maracujá em São Miguel, nos Açores.
Nessa altura, quando ainda “não era uma fruta muito procurada”, vendiam apenas para uma fábrica de licores da ilha, à época, a principal finalidade da produção. À medida que o maracujá foi ganhando notoriedade, André foi “investindo cada vez mais”.
Com Denominação de Origem Protegida, o maracujá dos Açores (ou S. Miguel) “tem uma forma ovóide, com um diâmetro de 5 a 6 cm, com casca coriácea, lisa e brilhante e coloração púrpura uniforme”, conforme dados da Direção-Geral de Agricultura […]