“Não é com nómadas digitais que vamos assistir à inversão dos fluxos populacionais em direção ao litoral e às cidades”, frisam os industriais de laticínios. Está em causa a “autossuficiência do país”.
O presidente da Associação Nacional dos Industriais de Laticínios (ANIL) defendeu esta sexta-feira a relevância do setor lácteo para a economia nacional, em particular nas áreas geográficas em que se encontram os maiores polos de produção leiteira e de transformação industrial, notando ser “determinante para um país onde se pretende promover a fixação da população nas zonas agrárias e do interior, invertendo ou reduzindo os fluxos migratórios para o litoral e para as cidades”.
“Com o devido respeito pelas novas tendências de trabalho geradas pela pandemia e potenciadas pela recente evolução nas tecnologias de comunicação, não é com os nómadas digitais que vamos assistir à inversão dos fluxos populacionais em direção ao litoral e às cidades. É, sim, com a criação de condições para a sustentabilidade da produção e a geração […]