Portugal tem uma dúzia de reservas da biosfera. São locais onde se procura fazer desenvolvimento sustentável no difícil equilíbrio entre natureza e progresso.
O número considerado é muito satisfatório, tendo em conta a dimensão do país. Ainda assim, no Dia Mundial das Reservas da Biosfera, o biólogo António Abreu diz que falta mais partilha de informação e conhecimento para se chegar a outros locais.
O biólogo refere que estes locais têm de servir de exemplo para contagiar outros com as suas boas práticas.
António Abreu dá conta da existência de 12 destes locais em Portugal, como por exemplo o Paul do Boquilobo, na Golegã.
Têm sido apresentadas cada vez mais candidaturas, mas espera-se mais. Sobretudo a partir de agora, com a celebração do Dia Mundial das Reservas da Biosfera.
No total, existem 738 reservas da biosfera em 134 países, incluindo 22 locais transfronteiriços. Sítios com 270 milhões de pessoas que juntam a preservação da natura com o desenvolvimento.
As Reservas da Biosfera são áreas classificadas, representativas dos principais ecossistemas mundiais (terrestres, marinhos e costeiros), estabelecidas pelos Estados-membros da UNESCO e reconhecidas pelo Programa O Homem e a Biosfera.
“São territórios promotores de um desenvolvimento sustentável, com base na ciência e nos esforços das comunidades locais, contribuindo para a redução da perda da biodiversidade, a partir de uma abordagem científica, ambiental, social e de desenvolvimento, sendo que as leis em vigor são as existentes em cada um dos Estados-membros”, descreve a Comissão Nacional da Unesco.