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Açúcar, laranja e pescada aumentaram mais de 40% desde o início da guerra

Cabaz de bens alimentares essenciais custa hoje mais 27 euros do que há nove meses, alerta a Deco Proteste. Aos produtos com maiores aumentos de preços juntam-se ainda a carne que subiu 21%, os lacticínios que estão 19% mais caros e frutas e legumes com aumentos de 15% nos preços desde o início da guerra.

Desde que a guerra na Ucrânia começou, o cabaz de bens alimentares essenciais aumentou 14,83% face a fevereiro deste ano. A fatura para abastecer a despensa é agora de 210,85 euros, mais 27,22 euros, alerta Deco Proteste. Em nove meses, os preços do açúcar, laranja e pescada aumentaram mais de 40%. Aos produtos com maiores aumentos de preços juntam-se ainda a carne que subiu 21%, os lacticínios que estão 19% mais caros e frutas e legumes com aumentos de 15% nos preços desde o início da guerra. E, só numa semana, os douradinhos, carapau e peixe-espada aumentam mais de 50 cêntimos.

“O cabaz de bens alimentares essenciais custa atualmente 210,85 euros (mais 14,83%), mais 27,22 euros do que custava a 23 de fevereiro, véspera do início do conflito armado na Ucrânia e data em que iniciámos esta análise”, alerta nesta sexta-feira, 4 de novembro, a Deco Proteste.

Segundo esta entidade de defesa do consumidor, só numa semana, entre 26 de outubro e 2 de novembro, os douradinhos de peixe, o carapau e o peixe-espada-preto foram os produtos que registaram a maior subida de preço, com aumentos de 61 cêntimos, 54 cêntimos por quilo e 52 cêntimos por quilo, respetivamente.

A Deco Proteste dá conta de que os aumentos se têm feito sentir em todas as categorias alimentares. Entre 23 de fevereiro e 2 de novembro, a carne já registou um aumento de 21,17%. Nos laticínios, a segunda categoria com maiores subidas de preços, o aumento foi de 19,08%. As frutas e os legumes, por sua vez, viram os seus preços aumentar 15,27%; o peixe registou uma subida de 14,75%; na mercearia, o aumento chegou aos 11,84%; e nos congelados foi de 5,12%.

Desde 23 de fevereiro, a Deco Proteste tem monitorizado todas as quartas-feiras, com base nos preços recolhidos no dia anterior, os preços de […]

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