A produção deverá rondar as 140 mil toneladas de azeite, contra as 209 mil registadas na campanha anterior
O calor excessivo e a seca que assolaram o território nacional praticamente entre abril e setembro acabaram por ter um impacto nefasto na produção de azeitona, que pode ter uma quebra de 30% a 40% na campanha que agora decorre — em comparação com a do ano passado.
A estimativa é da Casa do Azeite, organização que congrega toda a fileira do sector, e que esclarece ainda que, no entanto, as quebras serão muito diferentes de zona para zona, sendo mais impactantes no olival de sequeiro que no de regadio. Nestes casos, sobretudo na área regada pela Albufeira de Alqueva, no Alentejo, as quebras poderão andar entre os 5% e os 10%, enquanto mais a norte, em especial nas Beiras e em Trás-os-Montes, onde o olival tradicional é de sequeiro, as quebras poderão chegar aos 60%, em alguns casos. […]