O corte de 291 sobreiros e de um número não contabilizado de azinheiras no monte de Santa Catarina, entre as freguesias de Vilarinho e Outiz, em Famalicão, para a construção de uma central fotovoltaica e a instalação de 108,470 mil painéis solares, está a ser fortemente contestado.
O abate aconteceu há dias e foi classificado como um “crime” contra a natureza pelas associações ambientalistas e pelos partidos de oposição na autarquia local. “A central cumpre todos os requisitos legais e tem todos os pareceres favoráveis exigidos”, garantiu ao JN o gabinete de Mário Passos, o presidente da Câmara Municipal de Famalicão.
500 mil euros é o valor que a Câmara de Famalicão vai receber de compensação do Fundo Ambiental. A dona da obra está obrigada à integração paisagística da central e à reposição do dobro da mancha florestal em localização a indicar pelo município. […]