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Lisboa vai abrir concurso para 18 guardas-florestais para parque florestal de Monsanto

A Câmara Municipal de Lisboa vai abrir um concurso, até ao final do ano, para a contratação de 18 guardas-florestais para o parque florestal de Monsanto, que se juntarão aos 20 profissionais existentes, anunciou hoje o presidente da autarquia.

“Vamos abrir um concurso, até ao final do ano, para mais 18 guardas-florestais. Penso que isso é uma aspiração muito antiga da Câmara Municipal de Lisboa, da necessidade de termos mais pessoas, da necessidade de estarmos mais em Monsanto a cuidar daquilo que é esta área extraordinária”, afirmou o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas (PSD).

O autarca falava na reunião da Assembleia Municipal de Lisboa, em que na apreciação do trabalho do executivo nos últimos dois meses, setembro e outubro, foi questionado pela deputada do PEV Cláudia Madeira sobre as intervenções previstas para o parque florestal de Monsanto.

Cláudia Madeira, que recordou que no passado já existiram situações que atentaram à integridade deste espaço verde da cidade, perguntou sobre o futuro do edifício do Panorâmico, do parque urbano do Alto do Duque e do antigo Aquaparque do Restelo.

Em resposta, Carlos Moedas realçou que o parque florestal de Monsanto “é essencial”, até para que Lisboa consiga ser “uma das cidades da Europa completamente neutrais em carbono”, e que essa “grande área” verde, com 1.000 hectares submetidos ao regime florestal total, “é o grande pulmão” da capital portuguesa, que tem de ser conservado.

“Vamos começar por fazer o óbvio, que é a contratação de mais guardas-florestais e, depois, outros projetos, […] desde o corredor verde aos autocarros [ecológicos]”, adiantou.

Neste momento, existem 20 guardas-florestais no parque florestal de Monsanto, segundo informação do gabinete do vereador da Estrutura Verde e Plano Verde, Ângelo Pereira (PSD).

O presidente da câmara assegurou ainda que o executivo continuará a intervir no parque florestal de Monsanto, assim como na visão de ter uma cidade neutral em carbono, “feita com as pessoas e a favor das pessoas, e não contra as pessoas”.


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