Vinho: Meta dos mil milhões de exportações em 2023 está “muito comprometida”

Os anos de pandemia permitiram acreditar que o objetivo era possível, mas a guerra da Ucrânia e a instabilidade que trouxe deixam dúvidas. ViniPortugal diz que é preciso “acelerar o crescimento” e tem 8,3 milhões para a promoção externa.

A pouco mais de um mês do final do ano, o presidente da ViniPortugal ainda acredita que 2022 será um novo ano recorde de exportações do setor, mas admite que a meta dos mil milhões de euros exportados em 2023 é um objetivo “muito comprometido”. E é para ajudar a acelerar o ritmo de crescimento nos mercados externos que a associação delineou um plano de promoção externa em que vai gastar 8,3 milhões de euros para realizar cerca de duas centenas de ações em 21 mercados. Só os EUA, Canadá e Brasil vão absorver quase 50% do orçamento.

“Em 2023 vamos ter que crescer a um ritmo mais acelerado para atingirmos o nosso objetivo dos mil milhões de euros. Se fecharmos 2022 com um acréscimo de 1,5%, isso significa que teremos de crescer 6,24% para o ano para chegarmos à meta, que está, neste momento, naturalmente muito comprometida”, admitiu Frederico Falcão em declarações ao Dinheiro Vivo, à margem do Fórum Anual da ViniPortugal, que hoje decorre em Fátima.

O orçamento promocional será equivalente ao que está a terminar, mas com grande foco em “muitas ações em pontos de venda” e em categorias mais altas, como forma de estimular as vendas de vinhos portugueses e acelerar o crescimento. Frederico Falcão reconhece que 2022 “não foi o ano que esperávamos, após dois anos anos de pandemia”, mas lembra que a instabilidade dos mercados mundiais, agravada pela guerra, e a falta de matérias subsidiárias, desde o cartão, ao vidro, às paletes e […]

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