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ONU vai dar assistência alimentar a um milhão de crianças na Venezuela

O Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas (PMA) prevê expandir a assistência alimentar a um milhão de crianças em 16 estados da Venezuela, anunciou o diretor executivo, David Beasley.

O anúncio foi feito através de um comunicado divulgado por uma delegação do PMA que durante dois dias visitou a Venezuela.

“O diretor executivo do Programa Mundial de Alimentos, David Beasley, concluiu uma visita de dois dias à Venezuela, onde se encontrou com o presidente, Nicolás Maduro, e concordou em expandir o atual programa do PMA no país para alcançar um milhão de crianças até 2023”, explica-se no comunicado.

Por outro lado, o chefe da delegação indicou que vai expandir o programa de distribuição de refeições escolar e incluir temáticas para o desenvolvimento e resiliência no país.

Segundo o comunicado, David Beasley visitou a península de Araya no estado venezuelano de Sucre (leste do país), onde desde julho o PMA tem distribuído refeições escolares e reuniu-se com as autoridades locais, os docentes, estudantes e seus familiares, durante a distribuição de alimentos em duas escolas.

“As pessoas têm-me dito que o nosso programa de refeições escolares tem feito a diferença para elas. Ajuda-as a ocuparem-se de outras prioridades, sabendo que pelo menos os alimentos básicos estão garantidos”, salientou o diretor executivo do PMA.

O PMA está na Venezuela desde abril de 2021, após a assinatura de um memorando de entendimento com o governo.

O programa de refeições escolares beneficia diretamente quase 430.000 pessoas através da entrega de cabazes para levar para casa em oito dos 24 estados do país.

O programa está também a adaptar as cozinhas escolares.

Por outro lado, o PMA começou recentemente a distribuir alimentos a 20.000 famílias afetadas pelo mau tempo em quatro estados da Venezuela.

A resposta da organização à emergência inclui a doação de armazéns móveis e o apoio a cantinas nas áreas mais afetadas.

Para 2023, o PMA necessita de 190 milhões de dólares (184,25 milhões de euros) para garantir a assistência alimentar aos venezuelanos.


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