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Cheias no Baixo Mondego: Os agricultores esperam medidas de prevenção para evitar situações dramáticas!

A chuva é muito necessária como bem sabemos.  Porém, tem chovido muito e, pelos vistos, vai continuar a chover bastante.

Os rios, ribeiros e linhas de água transbordam como já não se via desde 2019, ano (Dezembro) das últimas grandes cheias que alagaram o Baixo Mondego e provocaram enormes prejuízos desde logo aos Agricultores e às Populações.

Os agricultores esperam  que as Entidades vocacionadas tenham retido as lições mais uma vez aportadas por essas cheias, e suas dramáticas e desastrosas consequências, e estejam a agir em conformidade.

Os agricultores esperam que os  níveis da água que se vão acumulando na Barragem da Aguieira, e que dela vão saindo, sejam monitorizados para evitar as volumosas descargas de última hora que de imediato muito contribuem para grandes enchentes e enxurradas do Mondego, a jusante desta Barragem da Aguieira.

Os agricultores esperam que estejam monitorizados  o Canal de Rega, o Leito Periférico, as Estações de Bombagem, os sifões e “fusíveis” instalados para fazer divergir caudais e descargas ao longo do percurso das águas do Mondego e afluentes?  E como estão e se comportam as secções dos “diques” das margens do Mondego?

Ou seja, há aqui matéria muito sensível e que especialmente depende de algumas Entidades  para além da Protecção Civil e sistemas de avisos e alerta.  Falamos da APA, Agência Portuguesa do Ambiente, da gestão e acompanhamento de toda a “Obra do Mondego”, da gestão da água da Barragem da Aguieira, de entre outras.

Trata-se de acautelar a segurança de Pessoas, Bens e Infraestruturas de todos os tipos, designadamente no Baixo Mondego !

Mais  vale prevenir que remediar ! – até porque podem acontecer situações que depois não é possível remediar…

Fonte: ADACO


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