O Secretário de Estado da Conservação da Natureza e Florestas, João Paulo Catarino, afirmou que já foram assinados contratos-programa com os municípios afetados pelo incêndio na Serra da Estrela no valor de 8,9 milhões de euros. Outros contratos-programa serão assinados em breve.
João Paulo Catarino disse também que já foi feito «um relatório de estabilização de emergência, com várias entidades, que diz que medidas temos de tomar no curto, médio e longo prazo» em «áreas ardidas superiores a 500 hectares».
O Secretário de Estado falava comissão parlamentar de Agricultura e Pescas, na Assembleia da República, sobre o plano de reflorestação e repovoamento das áreas ardidas em 2022.
Segundo João Paulo Catarino, a monitorização desta intervenção de emergência está a ser feita pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e pela Agencia Portuguesa do Ambiente (APA), sendo o financiamento «100% a cargo do Estado na componente floresta, ambiental e de recursos hídricos».
Em relação à reflorestação, o Secretário de Estado disse que «só se pode saber o que se irá fazer na área ardida – há três ou quatro meses – com base na ocupação anterior aos incêndios no património generativo»:
«Temos de esperar pela resposta da natureza para saber se há ou não regeneração natural, é fácil, mas temos de saber se as plantas germinam ou não» afirmou, dando como exemplo o pinhal de Leira, onde as árvores atingiram três metros através do crescimento natural, enquanto plantadas têm apenas «10,15,20 ou 50 centímetros».
Fonte: Governo