Vítor Rainho

Portugal, o país onde chover é um ato do além – Vítor Rainho

E como todos fomos apanhados de surpresa pelas cheias, agora qualquer pingo de chuva é prenúncio de alterações climáticas e por aí fora. Como se não fosse normal haver chuva no outono e no inverno.

Olhando a lente do dia-a-dia percebemos que se vai do oito ao oitenta com uma facilidade estonteante. Há dois meses discutia-se a seca com uma ferocidade que parecia que íamos todos ficar sem água nas torneiras. Nesse momento, discutiu-se a dessalinização, mostravam-se imagens de Israel, ao mesmo tempo que se dava exemplos de cidades como Xangai, onde quase metade da água consumida foi reaproveitada. Isto é, a água que foi deitada nos esgotos foi tratada e voltou às torneiras dos consumidores.

Não sei se algo foi feito de concreto em Portugal para percebermos o que temos de fazer no futuro, até porque hoje só se quer falar de cheias. A seca deve regressar em março! E como todos fomos apanhados de surpresa pelas cheias, agora qualquer pingo de chuva […]

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