Mais de 150 árvores saudáveis terão de ser abatidas devido a dois focos identificados.
A Câmara Municipal do Porto pediu ao Estado para rever o plano de combate à bactéria “xylella fastidiosa”, que pode atingir de forma devastadora um grande número de plantas e culturas.
Entre a Areosa e as Antas está uma das principais artérias da cidade. No entanto, o atual cenário pode ter os dias contados. Por causa de uma magnólia
infetada com a bactéria “xylella fastidiosa” há 29 árvores saudáveis que a lei diz que têm de ser abatidas. Perto da Foz, no Jardim das Sobreiras, estão em risco mais 128 árvores e arbustos.
Em Portugal, a “xylella fastidiosa” foi detetada pela primeira vez em janeiro de 2019. A lei obriga não só ao abate da planta infetada, mas de todas as que estão num raio de 50 metros e que façam parte da lista estabelecida pela Comissão Europeia.
A autarquia admite estar em incumprimento, mas pede ao Governo que reveja o plano de combate a esta praga.
Contactado pela SIC, o Ministério da Agricultura assume que estas medidas são aplicadas independentemente da localização da doença. No entanto, sublinha que a lei prevê uma situação especial para árvores classificadas de interesse histórico. Acrescenta ainda que a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) aguarda que a autarquia do Porto apresente essa lista de plantas para que seja feita uma avaliação.