O presidente da Câmara de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues, está satisfeito com a intenção do Governo em instalar o pré-posicionamento de meios aéreos financiados pela União Europeia (UE) para combate a incêndios florestais no aeródromo local.
“Para Castelo Branco é importante receber e servir de base de meios aéreos europeus de combate a incêndios florestais. O aeródromo municipal tem servido de apoio ao combate aos incêndios”, afirmou hoje Leopoldo Rodrigues à agência Lusa.
O autarca de Castelo Branco reagia às declarações proferidas na terça-feira, pelo ministro da Administração Interna (MAI), José Luís Carneiro, de que Portugal se candidatou a um apoio europeu para ter mais meios aéreos de combate a incêndios já no verão de 2023, reforçando também a frota do mecanismo europeu de proteção civil.
O ministro salientou que já dialogou com o ministro do Interior de Espanha, “no sentido de dar conta” de que existe em Castelo Branco um centro de meios aéreos e logístico “que tem condições de infraestrutura logística para apoiar, não apenas o território nacional, mas para apoiar os países do Mediterrâneo e apoiar também o território espanhol”.
Leopoldo Rodrigues entende que esta decisão do MAI “vem dar corpo à qualidade, importância e localização estratégica do aeródromo de Castelo Branco e da base de apoio logístico ali existente. Temos boas condições para operar a partir de castelo Branco no combate aos incêndios florestais, quer em território nacional, quer em território espanhol”, frisou.
A candidatura pretende reforçar os meios aéreos de combate a incêndios em Portugal, mas também que o país participe com esses meios no reforço dos meios aéreos do Mecanismo Europeu de Proteção Civil, segundo o qual os Estados-membros podem pedir ajuda aos restantes em caso de crises, como incêndios.