Chegou o primeiro espumante dos Açores com Denominação de Origem – e em grande

A revolução dos vinhos açorianos continua, agora com o lançamento de um espumante DO da Cooperativa Vitivinícola da Ilha do Pico. Quem diria!

Se há 15 anos alguém nos insinuasse que os Açores iriam produzir espumantes de qualidade o mais provável é que recebesse como resposta uma gargalhada sonora. Nem seria, sequer, pela questão da qualidade das uvas porque, como se sabe, até nas ilhas se consegue fazer um vinho base com pouco álcool e elevada acidez. Seria mesmo pela falta de experiência para se produzir um vinho que é tecnicamente exigente. E, vai daí, António Maçanita fez um primeiro ensaio com a casta Terrantez em 2010, que logo deu que falar. Seguiu-se Bernardo Cabral, na Cooperativa Vitivinícola da Ilha do Pico (CVIP), com o CVIP Projectos, lançado há dois anos (vinho certificado pelo Instituto da Vinha e do Vinho, antigamente designado por vinho de mesa). Agora, pelas mãos do mesmo enólogo, surge o primeiro espumante com Denominação de Origem Açores —​ o Adega do Pico 2017. Para aguçar a coisa, há um enólogo do continente e muito conhecedor de espumantes que está a fazer ensaios na ilha da Montanha (não podemos revelar mais nada).

Feito em 2016, o espumante CVIP Projectos foi o primeiro exercício de Bernardo […]

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