Lisbon Food Affair arranca em 12 de fevereiro com forte aposta na inovação

A Lisbon Food Affair, “um novo paradigma de feiras em Portugal”, dedicada ao agroalimentar, decorre entre 12 e 14 de fevereiro, com forte aposta na inovação, diz à Lusa o presidente Estratégico da Lisbon Food Affair (LFA).

“Estamos a falar de um novo paradigma de feiras em Portugal” e a Lisbon Food Affair “é, de facto, depois da pandemia, a primeira feira para o setor agroalimentar” e para os parceiros nas diferentes atividades desta área, afirma Jorge Henriques, que também preside à Federação das Indústrias Portuguesas Agroalimentares (FIPA).

De acordo com Marina Calheiros, gestora coordenadora da LFA, na Lisbon Food Affair, que decorre na FIL, estão inscritas 150 empresas, das quais 30 são estrangeiras (20%).

De entre os países presentes no certame estão África do Sul, Brasil, Espanha, França, Itália, Peru, Suécia.

De facto, “é uma feira num sentido novo, ou seja, de permitir ao setor da indústria agroalimentar apresentar a sua inovação, de alguma forma articular-se com aquilo que são os seus desígnios em matéria da exportação e da internacionalização”, explica.

Espera-se que entre 12 e 14 de fevereiro estejam “muitos compradores do mercado internacional e esta é uma perspetiva extremamente importante para o setor porque, na realidade, a vertente da exportação é hoje um desígnio extremamente importante, sobretudo para um setor dinâmico de um país pequeno e, portanto, tem que procurar outros horizontes”, refere Jorge Henriques.

Nos últimos anos, as exportações têm sido “um dos aspetos fundamentais” do setor.

“Daí que a feira, em matéria daquilo que se relaciona com a inovação e depois com a exportação e a internacionalização – achamos na FIPA e na indústria em geral, mas na FIPA em particular, porque temos acarinhado o desenvolvimento deste certame, embora ele tenha sido de facto penalizado pelos anos de pandemia por não ter sido permitida a sua realização (…) –, abre aqui os horizontes e, sobretudo, porque é um certame que se pretende com qualidade, abertura não só aos mercados, mas também na vertente interna”, sublinha.

As inovações que o setor tem feito nos últimos anos são hoje “um dos aspetos fortes e positivos da indústria agroalimentar” e a FIPA conta que as “empresas adiram”, embora reconheça que se atravessa um “momento de grandes dificuldades”, diz.

Mas é precisamente “nestes momentos” que “achamos que nos devemos unir por forma a enfrentarmos os desafios e os ultrapassarmos”, os quais “têm sido muitos”, acrescenta Jorge Henriques.

“O importante é que esta feira, que no fundo é a primeira e, sobretudo, a seguir a um período extremamente difícil e conturbado que vivemos e que estamos a viver agora com novos contornos, possa ser, na realidade, esses instrumentos que as empresas gostariam de ter para a sua promoção interna, mas sobretudo para a sua projeção externa”, afirma.

Um dos aspetos que o agroalimentar português tem vindo “a refletir” é a “qualidade dos seus produtos, que assenta sobretudo na qualidade das matérias-primas”, quer as alimentares, as de embalagem e também nos desenvolvimentos em matéria do ‘marketing’ ‘mix’, que “têm evoluído de uma forma de facto extraordinária e que colocam alguns dos nossos produtos ao nível do melhor que se faz no mundo em termos de qualidade e, sobretudo, em termos da inovação da sua embalagem e também na resposta que o setor tem sabido dar àquilo que são os desafios que se colocam hoje no mundo em matérias ambientais”, prossegue o responsável.

Os produtos portugueses do setor “são de facto produtos extremamente reconhecidos no mundo e esse é um aspeto que nós gostaríamos que a feira pudesse efetivamente representar”, além de ser um momento de “crescimento das vendas através da promoção dos produtos”.


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