Investir em vinhos pode ser uma boa escolha em tempos de inflação

Subida dos preços não afetou o desempenho dos vinhos finos e o retorno médio anual deste investimento ronda os 10%, garante a OENO.

Em todo o mundo, cerca de 1% dos vinhos produzidos são considerados “finos”, o que significa que têm um valor comercial muito acima da média no mercado. “O que torna um vinho fino único, entre todos os ativos de luxo, é o seu consumo contínuo”, explica Michael Doerr, CEO da OENO, empresa especializada em consultoria de investimento em vinhos finos. É por isso que, além dos tradicionais colecionadores, são cada vez mais os que investem nestes vinhos como um ativo não financeiro, mas de rentabilidade mais elevada do que os produtos que atualmente se encontram no mercado.

Desde 2005, segundo dados da OENO, o mercado do vinho cresceu 198%, garantindo rentabilidades estáveis entre os 8 e os 12%, consoante os anos. A nível global, em 2022, o retorno médio no portfólio da empresa foi de 15%. Já em Portugal, findo o primeiro ano de atividade, o retorno médio foi de 9,2%, como referiu Michael Doerr em entrevista ao Dinheiro Vivo. “Foi ótimo. Acima dos 8% que tentámos garantir, e com alguns dos nossos clientes de topo em Portugal a conseguir crescimentos de 30%”, reforça.

Recorde-se que a OENO iniciou a sua atividade em Portugal no final de 2021 através da Martins Wine Advisors, um ano que Michael Doerr considera bastante positivo. No total, a carteira de clientes nacionais movimenta cerca de cinco milhões de euros, o dobro das expectativas que o CEO da OENO tinha para os primeiros doze meses em terras lusas. “Achei que muitas pessoas seriam mais conservadoras e que ficariam à espera de ver os nossos resultados antes de investir, mas tivemos muito bom feedback de investidores que ouviram falar deste negócio uma vez e adoraram”.

Boa aposta para 2023

O contexto de inflação, que afeta os mercados e grande parte dos produtos de investimento não tem, segundo Michael Doerr, impacto no mercado dos vinhos, o que torna este investimento mais apelativo. […]

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