Norte-americanos, australianos, alemães e brasileiros têm procurado herdades para produzir principalmente amêndoa e olival. Registam-se já “300 milhões de euros de operações fechadas” em agribusiness.
O setor alternativo do agribusiness (que associa a ideia de negócio à agricultura) poderá dar que falar este ano. Vários investidores estrangeiros têm escolhido apostar nos terrenos alentejanos e nortenhos. Até ao momento já se registaram “300 milhões de euros de operações fechadas” no setor.
As previsões foram apontadas pela CBRE esta quinta-feira no evento Real State Market Outlook 2023. Segundo o CEO da consultora, Francisco Horta e Costa, têm surgido “muitos investidores a nível internacional”, maioritariamente “investidores institucionais que estão cada vez mais a alocar uma parte das suas carteiras ao que eles chamam recursos naturais. E a agricultura cabe nessa alocação dos recursos naturais”.
Em causa estão “herdades que podem ser usadas para produzir amêndoa e outros frutos secos e para olival”, exemplos que estão “no topo de culturas mais procuradas por este tipo de investidores”, avança ao ECO. São, portanto, “agricultores muito sofisticados a nível global que querem investir na agricultura não só em Portugal, mas na Península Ibérica”.
Já da parte do país vizinho, não houve qualquer interesse de investimento até ao momento, mas já intermediaram negócios: “Não há nenhuma invasão [de investimento] espanhola. Inclusivamente, uma das grandes operações que fizemos foram espanhóis a vender. Eles têm alguma presença importante no […]